sábado, 10 de dezembro de 2011

Aqui!



É só o que me resta, um tempo fracionado, contado, limitado, o agora.
Não posso mais, agora não, relembrar.
Contada e limitada também é minha lembrança.
Tão pequena quanto o aqui.

Aqui é isto o que vejo
porém vejo não o agora...
ou talvez o agora em outro aqui
ou nada do que vejo foi em algum lugar em algum tempo.

E não há necessidade que as coisas se façam assim,
pois não há discussão mais longa do aqui
e  nada tão pequeno que não se faça agora.











Aqui e agora, é o que vivo, o que sinto, o que vivi não cabe aqui, o que senti não faz agora!.









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